quarta-feira, 28 de setembro de 2011

La Tanish

Sim meu amigo não nego. O tempo arrancou-me do coração o Amor que me afligia, mas deixou, em seu lugar, a Saudade! Que farei eu, agora, desta Saudade que parece ser mais forte e torturante que o Amor?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O livro do Destino

Eu sempre parava em um bar, aqui perto de casa. Era um desses botecos, não muito bonitos, mas onde a cerveja era barata e gelada, exatamente o que sempre procurávamos.

Nesse bar, como em quase todos os bares, havia um mendigo que "morava" ali perto. Era conhecido por todos os moradores e frequentadores do local, que sempre o ajudavam, dando-lhe pedaços de pão, frutas, ou marmitas. O mendigo andava pra lá e pra cá, com sua bengalinha apoiando as pernas obviamente cansadas e machucadas, enquanto ele esbravejava sandices sobre já ter sido dono do mundo.

"Pobre louco" diziam as pessoas quando ele começava a divagar, perdido em sua loucura.

Certa vez, ao ver o homem esbravejando para o nada, reclamando da vida, resolvi puxar ele pra uma conversa. Após alguns minutos de conversa, ele acabou voltando a comentar sobre como certa vez havia sido o "dono do mundo". Curioso, resolvi perguntar por que ele sempre repetia essa frase.

"- Sabe filho - ele começou. - Nem sempre eu fui um morador de rua. Nem sempre tive essa perna manca e suja ou fui um homem doente. Eu tinha um emprego. Não ganhava bem, mas era razoavelmente bem sucedido. Havia juntado um dinheiro e fiz uma viagem para a Índia. Lá chegando, acabei conhecendo um velho xamã. Eu o havia ajudado em questões pessoais, e ele resolveu me entregar um mapa, e contar uma história sobre o Livro do Destino. Era um livro que segundo as lendas, possuía a história da humanidade. Todos os seres vivos possuíam suas vidas completas escritas no livro, tudo que já aconteceu e o que ainda estava por acontecer.  

- Eu fiquei intrigado com a história e resolvi investigar mais a fundo. Várias pessoas haviam passado a vida procurando pelo Livro, mas eu acabei achando algumas provas de que ele era real. Minha busca durou alguns anos, mas finalmente eu achara a caverna onde o livro se encontrava. Mal pude acreditar que aquilo era real.

- O local era protegido por um Djin, que dizia estar lá há tempos imemoriais, para garantir a segurança do livro. Porém, me foi permitido passar alguns minutos dentro da caverna, onde eu poderia alterar as páginas da minha vida. Todas as riquezas, mulheres, filhos e felicidade que eu quisesse a um simples rabiscar de um lápis.

- Quando entrei na caverna, peguei o livro. Fui como louco virando as páginas, procurando nome por nome. Porém, antes de chegar ao meu, encontrei o nome de um grande desafeto. Eu teria tempo para arrumar minha vida. Mas seria melhor primeiro estragar a vida daquele maldito. Apaguei as ultimas páginas de sua história e acrescentei que ele morreria cedo, vitima de uma doença fatal que o acometeria lenta e dolorosamente. Destino mais do que merecido para um meliante como aquele.

- Continuei virando as páginas. Encontrei então a vida de outro inimigo. Alguém que eu odiava profundamente desde a infância. Em pouco tempo, alterei a história de sua vida. Sua esposa e filhos o abandonariam. Ele ficaria cego e sozinho. E iria acabar morrendo em casa, com muita dor e completamente abandonado.

- Conforme ia virando as páginas, mais e mais fui alterando a vida de todos que me fizeram mal, que zombaram de mim, que me maltrataram. Todos morreriam na desgraça. Quando finalmente cheguei ao meu nome e me preparava para alterá-lo, eis que o Djin apareceu novamente. Ele me disse que eu já havia excedido o tempo com o livro e que não poderia mais fazer alteração nenhuma. Me pegou pelas vestes, e me jogou para fora da caverna. Acabei desmaiando e acordei num lugar muito longe dali. Nunca mais consegui encontrar a caverna novamente. Eu perdi a única chance que tive na vida de ser rico, amado e feliz."

Até hoje não sei se a história dele é real. O que sei é que tirei uma valiosa lição dela. Afinal, quantas pessoas não são assim? Ficam tão preocupadas em estragar a vida de seus semelhantes, que se esquecem do bem que podem trazer a si próprios.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

...

Amanhã vou explodir a prefeitura.

Ou pelo menos xingar meio mundo naquela merda e foda-se se falarem que é desacato ou o que seja. sério.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ossos do ofício (parte 1)

Aí estou eu olhando os e-mails, clico em uma planilha anexa e ela não abre.

Reencaminho o e-mail pro ser que me enviou com apenas três linhas, falando

"Olá, boa tarde.

Informo que a planilha anexa que você me mandou veio corrompida e eu não estou conseguindo abrir. Por favor tem como me mandar novamente?

Att,

Gustavo"

Recebo a seguinte resposta:

"Oi, eu recebi seu e-mail. Mas não estou conseguindo abrir o arquivo anexo que você me mandou. Tem como enviar novamente?"

¬ ¬

E essa anta é chefe de uma unidade.

Sem mais para hoje. Até amanhã.

Beijos

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Adeus e obrigado pelos peixes

Com essa frase, os golfinhos abandonaram a Terra, quando ela seria destruída para que construíssem uma via intergalática.

Sei que fazia tempo que eu não postava nada aqui, mas como disse a alguém, "não é que eu não tenha nada para dizer, é que palavras nem são mais suficientes".

Enfim, não vou terminar com o blog. Mas sim dar uma guinada nele. Cansei de ouvir que eu sou importante quando obviamente não sou. Cansei de ouvir que eu faço diferença quando obviamente não faço. Cada um cada um, mas ouvir mentiras não é mais comigo. Nem aceitar migalhas.

Enfim. vou começar a falar de outras coisas aqui no blog. Coisas boas. Meus textos, ainda falar sobre minha vida também.

Alias ainda sobre minha vida, é estranho como eu nunca me dou valor. E nem consigo me dar. Mas fazer o que.. Faz parte. uma hora conseguirei.

Uma ótima semana para todos.

domingo, 4 de setembro de 2011

Olá

Eu estava sumido né.

Queria fazer um outro post hoje, falando mais de mim. Mas na verdade estou com muita preguiça. Então vou falar do meu final de semana, que também não teve nada de bom.

Aconteceram algumas coisas que eu já imaginava que iriam acontecer. E quer saber? Nem liguei. Alguém quer me tratar mal, foda-se. Tem gente que quer tratar bem. =]

Fui ver o filme O homem do futuro. É um filme muito bacana. Não esperava muito. Tirando o fato de ter alguns paradoxos, como qualquer filme que mexe com viagem no tempo, é um filme lindo demais. É engraçado, tem boas atuações, uma história bonitinha e mexe com aquilo que todos sempre quisemos fazer, que é justamente arrumar alguma coisa em nosso passado.

Enfim. Como disse, hoje estou sem muito o que escrever. Espero que todos tenham uma ótima semana.

Até