sábado, 31 de março de 2012

Apenas o fim.

Revi esse filme hoje.

Não sei se já tinha feito posts sobre ele antes, mas tenho que dizer que é um filmão.

Um dos melhores filmes de relacionamento que já vi. E dizer que foi TCC de um cara da UFRJ se não me engano.

Alias, foi depois de ver esse filme que eu fiquei com mais vontade ainda de quando arrumar uma posição confortável na carreira jurídica, fazer cinema. Nem que seja só por diversão, desencargo de consciência, fazer alguns curtas ou sei lá o que.

Alias, o legal dessa história (e isso eu já disse aqui), é que é uma verdadeira história de amor.

Mas a melhor história de amor pra mim, ainda é Romeu e Julieta.

Simplesmente por que os dois morrem no final. E morrem se amando. Não viveram pra Julieta ficar puta pois o Romeu nunca abaixava a tampa da privada e deixava a toalha molhada em cima da cama, nem o Romeu perder o tesão pois estava começando a ver a mãe dele na figura de Julieta. Eles não morreram como amigos/inimigos (o que geralmente acontece quando se fica com uma pessoa por muito tempo. Ou tu passa a ver tipo como um irmão, ou você a odeia mortalmente). Eles morreram enquanto amantes.

Simples, bonito e direto. FIM.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Cansado de novo

Achei que eu poderia parar de falar da minha depressão. Mas percebi que isso não vai acontecer nunca.

Que o que eu preciso é me conformar com a vida em não ter amigos, em ser sozinho, em morar nessa cidade horrível que eu odeio.

E é isso.

Vou batalhar pra ter uma situação financeira confortável e viver o resto da vida trancafiado dentro de casa jogando videogame e vendo televisão. Que vidão =/

sexta-feira, 23 de março de 2012

A minha jornada

Eu gosto muito de fazer resenhas, mas não sou muito bom nelas. O post de hoje terá um breve comentário, e depois uma resenha.

Comentário:

Hoje revi Assalto ao Banco Central. Que filme desgraçado de ruim. Sério, eu amo cinema nacional, odeio quando falam que filmes brasileiros são só putaria e palavrões. Mas sinceramente, não dá pra engolir um filme que um bandido de favela fala coisas tipo "E ai galera, a policia tá na nossa cola, vamos nos reunir no QG e pensar no que fazer". Tipo, é sério. tem essa frase, mais ou menos desse jeito. Sério, nem minha mãe falaria assim se fosse bandida. Quem ainda fala QG??????

Resenha:

Eu gosto muito de videogame. Claro, gosto dos jogos normais, esse que todos curtem e talz, mas também curto muito jogos únicos, como o flower, que já falei aqui.
Hoje vou falar de Journey. E o problema desses jogos, é justamente, como falar de um jogo que não é jogo?
Explico: Journey, como o nome diz, é uma jornada. O sentido? Depende de você. Terminamos Journey com tantas dúvidas quanto as que começamos.

O jogo não tem diálogo. NENHUM. Nem textos. Nem nada minimamente humano. Alias, nem os tradicionais menus estão presentes neste jogo. Apenas um "iniciar sua jornada". É o máximo de informação que o game te dará.

Ele começa, simplesmente com um estranho ser se materializando no meio do deserto. À sua frente uma montanha. E instintivamente, você sabe que aquela montanha, que se perde na longitude do horizonte, é seu destino. É até lá que você deve ir.

O jogo não tem inimigos. Não tem desafios. É simplesmente a peregrinação, de um ser que você nem sabe como é, pelo deserto, tentando buscar a montanha. Durante o trajeto é possível encontrar resquícios de uma civilização há muito perdida. Mas quem são? O que aconteceu com eles? Isso vai de sua interpretação, das parcas cenas que aparecem entre uma "fase" por falta de termo melhor, e outra.


Como disse, não existem desafios, inimigos ou quebra cabeças. Mas esse jogo é realmente único, ele mexe com você. É impossível não sentir sensação nenhuma, enquanto se anda no mar de areia, com um dos gráficos mais belos que já vi em um jogo.



Uma das coisas mais interessantes de Journey, é seu modo online. Não existem partidas, nem nada do tipo. Simplesmente enquanto você está em sua jornada, uma outra pessoa que esteja jogando na mesma "fase" que você, pode se materializar do seu lado. Do mesmo jeito que você pode aparecer no jogo de outra pessoa.

Mas não existe identificação. Você não tem como saber quem é seu companheiro de viagem. Alias, a única comunicação possível é através de uma espécie de assobio em notas musicais, que servem de incentivo, de alerta, de qualquer coisa que você queira passar ao companheiro. Companheiro alias, que você pode ignorar se quiser e seguir sozinho sua viagem.

Mas não dá pra negar, que é um dos momentos mais gratificantes quando aparece um amigo. É uma coisa estranha de explicar, mas fica uma sensação de "eu sei pelo que você passou pra chegar até aqui amigo, eu passei pelo mesmo. Vamos juntos até o topo daquela montanha, eu te ajudo". E quando um desses amigos simplesmente desaparece no meio das tempestades e tu volta a ficar sozinho, bate uma sensação de solidão de verdade.

Alias, como já disse, Journey termina como começa, sem respostas. Mas é simplesmente IMPOSSÍVEL não se emocionar com o final. Parafraseando um outro blog que fez uma análise do jogo "se você terminar Journey sem sentir nem um pingo de emoção na parte final, jogue fora sua carteirinha de humano, pois ela está com a validade vencida".

No fim, fica a interpretação de cada um do que foi a jornada. A trilha sonora, toda instrumental, é belíssima. É o tipo de jogo que dá vontade revisitar sempre, numa imersão total.

Sei que quase ninguém mais lê meu blog. Sei que quem lê não joga  videogame. Mas se qualquer dia puderem, experimentem essa maravilha. Garanto que adorarão sua jornada (o jogo é curto, pode ser terminado em pouco mais de duas horas), do mesmo jeito que adorei a minha.

Ótimo final de semana para todos.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Voltei

E até que estou bem. A faculdade tem consumido muito de meu tempo.

E o serviço está uma merda, cheio de gente falsa, e falsidade é uma das coisas que mais abomino. Até por que eu não gosto de fazer fofoca de ninguém, não entendo por que pessoas fazem fofoca das outras e sem ganhar nada por isso. Mas enfim, é a vida, fazer o que.

De qualquer jeito, todos os meus textos estão parados. Com essa coisa de TCC não sobra muito tempo pra escrever infelizmente.

Alias, hoje eu vi um cara com uma tatuagem do calcinha preta. Sério, o que leva alguém a tatuar "calcinha preta" no braço? Esse mundo tá mesmo perdido. rs

Ótima quarta para todos.

sábado, 3 de março de 2012

Mais um ano

Dia 01 foi meu aniversário.

Pra variar, fugi de todo mundo. Nos anos anteriores eu nunca tive muita vontade de comemorar, mas pra não decepcionar a família sempre deixava me cantarem parabéns e comprar um bolinho. Esse ano nem isso eu quis. Deixei passar batido, que era o melhor pra mim.

Não vejo vantagens em comemorar mais um ano que foi jogado no lixo.

Mas agora ja estou me animando. Não por acreditar que mudando a idade a vida vai mudar. Mas por que eu já não ligo pra mais nada. E se não ligo pra mais nada, foda-se tudo, vou fazer o que quiser. Sem me preocupar com quem se machuca. Pode parecer filha da putice, mas depois de 26 anos só tomando patadas tem uma hora que você precisa parar de ser trouxa e criar uma blindagem.

Fora isso, a faculdade está bacana. Fora eu estar completamente perdido devido a esse 1 ano que fiquei parado. Já esqueci praticamente de tudo. Preciso estudar com urgência.

Beijos