quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A melhor história de amor de todos os tempos é a de Romeu e Julieta. Simplesmente por que eles morreram no ápice de seu amor.

Não viveram o suficiente pra Julieta se irritar com Romeu cada vez mais gordo mijando fora da privada ou Romeu reclamando que a Julieta não colocava logo aquelas malditas crianças pra dormir.

Nenhum amor é eterno. O que fica é o carinho e só. Talvez nem isso.

Sim. Estou amargo esses dias.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Assunto mais polêmico que mamilos.

Vou fugir um pouco dos temas habituais deste blog. Estou com muita vontade de voltara a falar de amor, mas vai ficar pra uma próxima.

Eu já queria ter falado sobre o que vou escrever aqui há algum tempo, mas sempre enrolei. Na verdade, originalmente eu queria falar sobre o Bolsanaro. Foi na época que deu aquele rolo inteiro com ele. Eu era um dos poucos (senão o único) que sempre disse querer mais políticos como ele.

Não, eu não concordo com absolutamente NADA que o Jair Bolsanaro fala. Pra mim, ele caga pela boca. Acontece simplesmente que no Brasil, devido as imensas vantagens de ser político, hoje em dia ninguém mais tem coragem de dizer o que pensa. O importante é ter votos de todos os lados. Sinceramente a quem queremos enganar? Não importa se você vota no PT, PSDB, PMDB, PCdoB, PR, PV ou qualquer outro. O discurso é sempre o mesmo. Genérico, insonso, falando sobre educação, saúde e só.

O Jais Bolsanaro é um babaca, mas ele defende seus pontos de vista. Se alguém por exemplo concorda com ele que o aborto é ilegal, sabe que votando no Jair, o cara vai ir contra o aborto em qualquer situação que surja no legislativo. Mas e eu, que sou a favor? Não posso saber em quem votar. Simplesmente por que nos assuntos primordiais (aborto, pesquisa com células tronco, entre outras) NENHUM político tem coragem de falar o que pensa.

Então sinceramente, embora eu (e 90% da população brasileira), não concordemos com o Bolsanaro, será que é tão ruim assim defender que seria realmente ótimo pro Brasil termos mais políticos parecidos com ele, no sentido de falarem o que pensam e VOTAREM de acordo com o que pensam?

Eu poderia falar muito sobre este assunto, mas ele não é o principal objetivo do que estou escrevendo aqui.

Por incrível que pareça, o assunto é o BBB (pois é, nunca achei que gastaria meu tempo escrevendo sobre isso, mas enfim).

O assunto todo começou com um simples comentário no orkut. Dizia assim "Não assisto BBB, não vi a cena, não li nada a respeito, alguém pode me falar o que aconteceu?" Seguido de um "Expulsem esse estuprador filho da puta".

Bom, eu sou chato. Quem me conhece sabe disso. Acho que se você quer criticar algo, um PÉSSIMO jeito de começar é falando "eu não sei nada sobre o que aconteceu mas vou apontar culpados mesmo assim".

Eu reclamo de muitas coisas. Mas reclamo com propriedade. Exemplo: Eu não gosto de Senhor dos Anéis. mas li os três livros mesmo odiando cada página, pra na hora que eu fosse discutir com algum fã, eu ter algum argumento contra a obra. E tenho vários. Mas respeito quem gosta.

Ainda sobre essa discussão do facebook, eu expus minha opinião sobre acusar sem nem saber direito o que aconteceu, inclusive lembrando do exemplo de uma famosa escola de SP, que faliu por que a mídia noticiou que a escola era composta de pedófilos estupradores e depois descobrimos que nada disso era verdade. Mas ai já era tarde pra escola.

Acho que por mais que você não concorde com um argumento, chamar o dono da argumentação de idiota dificilmente vai fazer com que se concorde com seu ponto de vista. Mais fácil é EXPOR os seus e tentar convencer a pessoa.

É o que vou tentar fazer aqui.

Antes disso, algo sobre o que penso de estupro e abuso de mulheres. Se pudesse, eu enfiaria um cabo de vassoura no cu até sair pela boca de todos os estupradores que eu visse pela frente. Não vou me alongar explicando o contexto da pergunta, mas uma vez perguntaram se eu toparia transar com uma prostituta desacordada por um milhão de reais, sendo que ela nunca saberia e o objetivo seria apenas pra engravidar ela, mas poderia fazer o que quisesse com ela dormindo. E eu fui um dos poucos que fui completamente contra e que nunca faria isso.

Poderia inclusive citar exemplos da minha vida, em que inclusive ouvi merda de mulheres por respeitar.

Dito isso, acho ridículo o que estão fazendo com o cara que nem sei o nome. Se fosse o loirinho, duvido que acusariam de estupro.

O fato é que é fácil falar que foi o negão que fez algo errado. Olha só, ambos estavam numa festa de bundudas e boladões. Com todas as bebidas possíveis e imagináveis.

Então, duas pessoas começam a se beijar e agarrar e se enfiam de calcinha e cueca embaixo de um edredon. Sério, O QUE SERÁ QUE IRIA ACONTECER?

Não to julgando se o cara tá certo ou errado (alias ele provavelmente está muito errado). Mas cair matando em cima dele? Sabe, eu DUVIDO que se fosse a mulher que tivesse masturbado ele, estariam falando de estupro. Sim, eu SEI que tem MUITA diferença entre estuprar um homem e estuprar uma mulher, sei que quase nunca homens são estuprados.

Mas acho que este é o caso errado pra se levantar como bandeira contra estupradores. Primeiro, ambos estavam alterados, ambos estavam se pegando e não dá nem pra confirmar se a menina estava dormindo ou não. Ou se o cara sabia o que estava fazendo, afinal ELE TAMBÉM BEBEU. Ai temos a garota falando "tudo foi consensual". Mas sabe deus, provavelmente ela tem algum motivo oculto pra mentir sobre isso. Temos que levar em consideração o fato que teoricamente nenhum deles sabia do rebuliço que tinha dado aqui fora. E mais ainda que, se fosse mesmo um estupro, a globo não colocaria no ar, na hora que começasse o "ataque" era só entrar lá os funcionários da emissora e parar com a palhaçada.

A garota pode muito bem ter fingido que nem se lembrava de nada. Quem aqui nunca bebeu e fez merda? Vamos acusar de estupradores todas as pessoas que beijamos fora de consciência? Quem garante que não foi consensual?  Ela no depoimento falou que foi consensual. Será mesmo que ela falaria isso por pressão simplesmente, por ser mulher? Me desculpe, mas não acredito que uma mulher esclarecida, forte e ciente de seus direitos se submetesse a um estupro por vergonha de admitir o que houve ou pela chance de ganhar um milhão de reais. E temos que levar em consideração que o caso aconteceu na globosta, que está louca pra ter sua audiência aumentada de qualquer forma.

Olha vou dar outro exemplo da minha vida. Eu conheci uma garota quando tinha 12 anos. Era minha paixãozinha de colégio. Nunca ficamos na época e perdemos contato. Vários anos depois, quando eu tinha uns 18/19 anos, uma amiga dela começou a namorar um amigo meu. E ela voltou a andar no meu grupo de amigos. Durante uns 4 meses, nós não ficamos. As vezes ficávamos abraçados, as vezes andávamos de mãos dadas, se eu ficasse com outra garota ela ficava puta, chamava a menina de vagabunda e ficava uma semana brava. Mas nunca ficamos. Até que certo dia, ela apareceu bêbada na praia a noite. Eu também tinha bebido, mas não tanto quanto. Estava só alegre. Ela pediu então que eu fosse junto com ela procurar a Joyce (a amiga em comum) e o Robertinho. Fomos andando, não achamos ninguém na orla, então fomos procurar na areia. Quando chegamos perto do mar, ela me agarrou, me beijou, disse que fazia tempo que queria fazer aquilo mas não tinha coragem. Eu também queria, óbvio.

O foda foi, no dia seguinte, ela ter insinuado que eu a agarrei enquanto ela estava bêbada e que ela não queria ter ficado comigo.

Agora me digam, será que posso ser considerado um estuprador, que não respeita as mulheres? O detalhe engraçado é que depois disso, obviamente cortei contato completo com ela, mas na outra vez que a encontrei bêbada, ela pediu perdão, disse que se arrependia e que queria ficar comigo de novo. Óbvio que eu não cheguei nem perto.

O que quero dizer, é que existem SIM estupradores, e TODOS eles tem SIM que se fuder. Mas será que esse cara é a bandeira certa, ou foi só pego pra pato? Não estou mesmo defendendo ele. Ou falando que existem estupros "socialmente permitidos". Só que é fato que muitas pessoas (homens e mulheres) se soltam quando bebem, e é injusto PRA CARALHO assumir que só o homem é filho da puta numa situação dessas. Mesmo que seja na maioria das vezes.

Agora, passar de uma pegação que os dois queriam e esquentou pra estupro, é um passo MUITO longo. E que eu acho perigoso de se dar sem conhecer os detalhes. Mas até ai, é só opinião minha. Amanhã vou continuar, falando de outro assunto bem polêmico também.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Caverna do dragão

Capítulo 1


            Terry estava nervoso. Após horas se revirando na cama, ele finalmente havia se dado por vencido, percebido que não conseguiria dormir, levantado e ido até o refeitório.
            Aquele era o dia mais importante de sua vida. O dia em que provaria que seu pai não era louco. Que provaria, que apesar da pouca idade, ele era um cientista muito capaz de liderar um dos maiores projetos científicos do mundo.
            - Não conseguiu dormir também?
            Terry olhou para o lado. Era Andrew, um dos cientistas que mais o apoiara durante todo o tempo em que trabalharam no projeto.
-        Você sabe que seria impossível dormir hoje. Fiquei me revirando na cama a noite inteira.
-        Imagino – disse o amigo. - Ainda mais por que aqueles militares pés no saco estarão aqui também. Acho até que eles já chegaram. Me dá nos nervos que nós estejamos na frente da maior descoberta da história da humanidade e não podemos divulgar nada pra ninguém.
-        O que me incomoda mesmo é aquele Jebediah. Não sei por que diabos deixaram um civil patrocinar o projeto. Uma coisa eu digo, aquele cara é podre até os ossos.
-        Ninguém fica bilionário do dia pra noite, como ele ficou, só com ações da bolsa – concordou Andrew. - Com certeza ele não presta. Mas é só um civil querendo lucrar mais do que deve. Não me importo mesmo tanto com eles.
            Depois disso, a conversa ficou mais leve. Falaram sobre o tempo, sobre o que fariam quando vendessem a patente da máquina, sobre seus nomes nas capas de todas as revistas e sobre como continuaria sendo difícil, mesmo ficando ricos e famosos, que alguma mulher quisesse algo com eles (maldito estigma de que cientistas são todos nerds).
            Após mais algum tempo conversando, ambos se levantaram. Os militares finalmente haviam chegado e era hora deles imortalizarem seus nomes no hall da fama da ciência.
            Andaram até o elevador e desceram uns vinte andares, até o imenso galpão onde a máquina se encontrava.
            O galpão era imenso. Na verdade, tudo ali parecia ter saído de um filme de ficção científica. A máquina era descomunal. Qualquer pessoa se assustaria com o tamanho dela. Possuía diversos tubos redondos e um grande circulo central bem no centro. Deveria ter aproximadamente uns cinco metros de altura. Vários cientistas faziam alguns últimos ajustes em todas as partes da máquina.
            Afastados uns três metros, estavam os cinco militares. Todos tinham mais medalhas do que espaço livre na roupa. Eram sem sombra de dúvidas das mais altas patentes.
            Acompanhando os militares, alguns assessores do governo e Jebediah.
            - Bom dia. - disse Terry a todos, cumprimentando um por um. - Como estão todos?
            Todos responderam com alguns resmungos, menos Jebediah que parecia genuinamente feliz. Terry sabia que todos os militares consideravam estar ali naquele momento uma perda de tempo.
            - Sem querer parecer rude filho, não gostaríamos de perder nosso tempo aqui. Quando poderemos ver a máquina em ação? - disse o militar que parecia ser o mais graduado de todos eles.
            - Agora claro. - respondeu Terry. - Por favor, sentem-se. Vou lhes explicar como funciona a MAGGIE.
            - Como todos sabem – continuou Terry após todas as pessoas tomarem seus lugares – Meu pai foi o idealizador deste projeto. Com sua morte, eu tomei a frente e graças a ajuda financeira de Jebediah, além desta experiente equipe que trabalhou comigo, conseguimos completar está máquina, que eu apelidei de MAGGIE em homenagem a minha mãe, que faleceu junto de meu pai.
            - Meu pai acreditava que o nosso universo não é o único. Muitos cientistas concordam embora não tenham provas, porém como vocês sabem, até o último dia de vida, meu pai jurava que ele havia vislumbrado um outro mundo, naquele estranho acidente de montanha russa que aconteceu alguns anos atrás no qual cinco crianças desapareceram. Ele então se aprofundou nos estudos sobre os universos paralelos e através de seus cálculos, criamos a MAGGIE. Infelizmente ele morreu antes de ver sua obra pronta. Mas posso garantir a vocês, que MAGGIE é capaz de abrir uma brecha entre diversos universos. Claro ainda não somos capazes de atravessar. E pra falar a verdade, a janela em que vislumbramos o que quer que tenha do outro lado é mínima. Mas conseguimos provar que existem mesmo multiversos e com o tempo e tecnologia adequados, talvez sejamos capazes de criar portais maiores. Alguém tem alguma dúvida?
            Alguns agentes do governo fizeram perguntas sobre o funcionamento de MAGGIE, como ela podia abrir espaços entre os universos, entre outras, mas por serem questões muito técnicas e que definitivamente não influenciam em nada nessa história, o melhor a fazer é se pular para a parte em que eles finalmente ligaram a MAGGIE.
            Um barulho ensurdecedor começou a tomar conta do ambiente. Diversas luzes piscavam e raios azuis de energia eram disparados para todos os lados. No princípio tudo aquilo parecia normal para os cientistas (embora os militares e demais pessoas do governo estivessem realmente assustados com aquilo tudo), porém, um dos cientistas berrou:
            - Terry, não sei o que está acontecendo. Não consigo controlar a energia da MAGGIE, os botões não respondem.
            Outro cientista disparou:
            - As energias estão a 170% e não consigo reverter. Continua subindo. Precisamos fazer alguma coisa ou MAGGIE vai explodir.
            As luzes começaram a piscar. Lâmpadas explodiam. Os cientistas corriam de um lado para outro como loucos, sem saber o que fazer. Terry berrava instruções que se perdiam no meio do barulho e da multidão. Os raios começaram a sair da máquina com cada vez mais força. O grande arco central, revelava (para os que não estavam nervosos demais para reparar em qualquer outra coisa) uma paisagem que definitivamente não era de nosso mundo.
            Os raios começaram a ricochetear por todo o ambiente com mais força. Atingiu um dos militares, que foi jogado ao ar antes de ser carbonizado. Gritos de horror tomaram conta do ambiente.
            Um a um, todos os cientistas foram atingidos. Os militares tentavam correr, mas de nada adiantava.
       Terry tentava desesperadamente reverter o que quer que estivesse acontecendo. Mas de nada adiantou. Um dos raios o atingiu nas costas. Ele sentiu seu corpo ser jogado ao ar e queimar. Apesar da coisa toda ter durado menos de três segundos, foi a pior dor que ele havia sentido na vida. Era como se todos os seus átomos estivessem se rasgando. Com um grito de dor, Terry ainda teve tempo de ver Andrew ser esmagado por um pedaço de MAGGIE que desabava, antes de tudo escurecer.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Baseado numa conversa estúpida de bar. (por que nem todas as histórias precisam ter sentido ou uma moral)

Era tarde da noite.
Ele estava no bar, bebericando um bom whisky. A garota olhava para ele insistentemente. Ele lutava com todas as forças para controlar seu impulso de se levantar e ir puxar assunto, mas sabia que não adiantaria e mais cedo ou mais tarde tentaria uma aproximação. Mas ele gostava disso. Esse jogo de olhares era definitivamente uma das coisas de que mais gostava. Bebeu mais um pouco de seu whisky.

Diabos. Ele sabia que não adiantaria nada ficar esperando. Teria que seguir seu instinto. Tomou coragem, levantou e sem dizer uma palavra sentou ao lado dela.

- Noite fria não? – disse para puxar assunto.

- Um pouco. – Respondeu a garota – Meu nome é Karen e o seu?

Ele respondeu e começaram a conversar. Falaram sobre os mais variados assuntos. Política, religião, o fim do mundo em 2012. Parecia que se conheciam há anos. As garrafas de cerveja e copos de caipirinha não paravam de chegar à mesa. Estava próxima a hora em que ele faria a proposta de saírem dali e ir para um lugar mais reservado, que ela aceitou prontamente.

Seu carro estava um pouco longe, por isso foram andando pelas ruas escuras da madrugada. Começaram a se beijar em um beco escuro, próximo ao lugar onde se encontrava o carro dele.
Mãos avançavam por ambos os corpos com paixão e ardor. O tesão ia subindo por ambos. De repente, sem que ele percebesse, já estava colocando a mão por dentro de seu próprio agasalho e puxando algo.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. – foi o grito horrível que se seguiu.

O homem chegou a sua casa. Em uma das mãos segurava um facão ensanguentado. Na outra, um embrulho sangrando. Pegou uma chave em cima da mesa e abriu a porta de um quarto. Em todas as paredes do quarto, haviam diversos seios, nos mais diversos formatos e tamanhos. Negros, brancos, rosados, escuros, grandes, pequenos. Alguns recortes em cima da mesa mostravam reportagens sobre um serial killer, que havia sido denominado “o caçador de seios” por sempre cortar rudemente com uma faca os seios de suas vítimas. Ele abriu o embrulho, pegou sua nova aquisição e colou em um dos poucos lugares da parede em que ainda não haviam seios. Ficou parado admirando sua obra. Sabia que mais cedo ou mais tarde a vontade viria novamente, não importa o quanto ele fosse lutar contra ela.

E a vontade veio. Algumas semanas após o ultimo ataque. Lá estava ele, mais uma vez no bar. Uma ruiva descomunal não parava de trocar olhares com ele. Era a parte que ele mais gostava. Escolher sua próxima vítima. Entre um gole e outro do whisky se aproximou da mulher.

Conversaram sobre tudo. Essa mulher tinha algo de diferente, ele pensava. A conversa com ela fluía mais fácil que o normal. Ele quase não queria fazer aquilo novamente. Quase.

Após pouco tempo de conversa, sugeriu que fossem para outro lugar. A mulher prontamente aceitou. O carro dele estava um pouco longe, então teriam que andar algumas quadras na madrugada escura e vazia.

O tesão começou a crescer entre eles. Começaram a se beijar em um beco qualquer, escuro e vazio.

Mãos avançavam por ambos os corpos. De repente, sem que percebesse, as mãos já estavam novamente na faca.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – um grito horrível se seguiu, mais angustiante que o anterior.

E no dia seguinte, a notícia da primeira página do jornal dizia: “A colecionadora de pênis ataca novamente”.

Balanços de 2011

Como quase todo mundo deve saber 2011 foi um ano péssimo pra mim. Foi o ano em que larguei a faculdade, o ano em que me senti mais usado e lixo do que sempre, o ano em que praticamente todas as pessoas que conheci não valeram de nada.

Foi o ano em que encontrei um amor, que não me encontrou, mas guardo no coração. Foi o ano em que quase joguei tudo pro alto várias vezes.

Foi também o ano em que voltei a escrever meu livro. Foi um ano que eu também percebi que talvez não seja tão azarado quanto eu penso. Várias coisas que poderiam ter dado errado deram certo por sorte, mesmo eu reclamando muito, muito mesmo de todas elas.

Por isso mesmo, não vou falar de 2012. Não vou fazer planos. Nem traçar metas.

Na verdade até estou mais feliz. Não que eu ache que alguma coisa como uma simples mudança normal de datas vai mudar alguma coisa, ou acredite em numerologia ou algo assim.

É só o fato de que nunca traçar planos no começo do ano dá certo. Então vou fazer o que tenho que fazer, pra primeiro gostar mais de mim, depois correr atrás das outras coisas. Ou melhor, nem correr atrás, simplesmente esperar que as coisas aconteçam na hora em que tem que acontecer. Não significa que ficarei parado esperando. Pelo contrário, vou me esforçar bastante.

Enfim, 2012 é um ano que eu espero melhorar alguns pontos da minha vida e deixar de me lamentar tanto, ficar mais relaxado.

O ano já começou estranho. Estava em um sítio em minas, em que fiquei só segurando vela e sem luz uns 2 dias, tomando banho gelado no meio do mato e contando histórias de terror a noite. Mas mesmo assim, foi gostoso. Conheci pessoas legais, interessantes, revi amigos, matei saudades.

Voltei a jogar video game (alias Uncharted 2 é muuuito bom. E tem um jogo chamado Katherine também. Tudo de bom).

E são coisas assim que me farão feliz esses anos. Mal posso esperar pra saber o que a vida me reserva e quais serão minhas aventuras esse ano, pois tenho certeza que terei muitas.

Um abraço bem grande a todos.

PS: Parei um pouco de escrever os livros. Resolvi começar a escrever alguns contos. Acho que não adianta escrever quando a história não está saindo do lugar. Já tenho dois contos aqui, os quais serão publicados amanhã.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

feliz 2012 pra todos

titulo auto explicativo. Foi só um post pra dizer que o blog não morreu. Depois conto como foi minha virada de ano. Nem vou falar de planos por que não gosto de fazer nenhum.

E fazer um balanço de 2011 que foi de longe o pior ano da minha vida, que pode ser 99% jogado no lixo. E o que espero pra 2012.

Enfim, é isso. Ninguém vem mais aqui, mas acho que sempre foi assim que preferi. O que eu gosto é de escrever não necessariamente que os outros leiam.

Até